quarta-feira, 25 de setembro de 2013

NO ENCANTAMENTO DOS CONTOS UM APRENDIZADO

DIRETORIA DE ENSINO
REGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
DIRIGENTE: ADRIANE CARVALHO TOLEDO RIGOTTI
           Escola Estadual “Prof. “Dirce Elias”
Equipe
Diretor: Heloísa Helena Velloso A. Barbosa
Vice diretor: Odair Aparecido Bispo
Professor Coordenador: Maria das Dores Barreto de Mello
Professora: Adriana da Silva Lobo Martins
          “No Encantamento dos Contos um aprendizado”
No Encantamento dos Contos um aprendizado”

Objetivo geral
- Todos os alunos leitores e produtores de textos autônomos até o final do ano letivo.

Objetivos da Atividade
_ Identificar a diferença entre as características da linguagem oral e linguagem escrita;
_Desenvolver comportamento de escritor, planejar o que irá escrever, rever enquanto escreve, escolher uma entre várias possibilidades;
-Participar de uma situação de escrita de texto de contos, utilizando a linguagem, a organização e as expressões  próprias desse gênero.

            1ª etapa – leitura de vários contos: já sabia que este gênero iria ajudar meus alunos a escreverem melhor
            2ª etapa- escolha de um dos contos para a reescrita; confesso que tinha uma preocupação com essa escolha, preferia poder eu mesma fazer isto. Preocupação com relação ao tamanho do conto por ainda não acreditar totalmente na condição das crianças de se apropriarem de todas as partes para poderem reescrever. Com a votação chegaram ao conto “A princesa e a ervilha” de Hans Christian Andersen.
            3ª etapa- releitura da versão original do autor: Hans Christian Andersen e da versão adaptada de Larousse Junior.
Sabendo o que eu queria, que os alunos percebessem os recursos discursivos deste gênero, precisava mostrar-lhes uma versão com menos ou com mais recursos discursivos. Dentre os autores lidos por mim, optei pelo Larousse que apresenta uma versão com menos recursos discursivos, ou seja com uma linguagem mais espontânea.
Como não se tratava de um autor conhecido por eles, fiz a apreciação e réplica trazendo a biografia com a imagem e algumas informações.
4ª etapa- análise dos recursos discursivos do conto de Hans Christian Andersen
No primeiro momento minha preocupação em relação aos recursos linguísticos estavam baseados somente nas palavras desconhecidas, as quais foram previamente inseridas em uma listagem intitulada “nos contos se diz” e “nós falamos assim”. Juntamente fiz uma nova leitura chamando a atenção dos alunos para os recursos utilizados pelo autor para deixar a história mais bonita e envolvente. A análise realizada oralmente foi registrada para que na etapa seguinte pudéssemos compará-la com a escrita de outro autor.
Após a devolutiva desta aula, observei o quanto ainda poderia vir a  acrescentar nesta atividade e assim pude aprimorá-la retomando a mesma e acrescentando pontos como marcadores temporais, conectivos, pronomes e alguns elementos discursivos que ainda não haviam sido contempladas na listagem. Quanto a análise do conto fui surpreendida pela incompreensão da atividade a qual se referia a uma comparação entre autores, etapa esta não citada no Ler, mas que acredito ser importante para auxiliar na escolha do conto a ser reescrito. Neste momento senti uma maior credibilidade por parte da PCNP em meu trabalho quando disse: _ “Você vai me dar mais trabalho que imaginei”.
5º etapa- análise dos recursos discursivos e linguísticos do conto de Larousse.
            Meu planejamento ocorreu dentro do esperado, leitura do conto com a exposição sobre o autor  e,  para minha surpresa,  os alunos iniciaram a etapa seguinte sem nenhuma comanda, realizando  a comparação entre os autores ocasionando um debate no qual pude  identificar o quanto aprenderam com a modelização da análise do conto anterior. No mesmo momento consegui que escolhessem o conto que seria reescrito e justificassem sua escolha. O meu voto particular era para o Hans Christian Andersen por reconhecer o texto mais rico de recursos de linguagem, o que favoreceria uma maior aprendizagem. A minha expectativa não foi em vão, escolheram com propriedade, enaltecendo a escrita do autor e uma votação quase unânime ao Andersen. Ao justificarem suas escolhas levaram em consideração as expressões e palavras que o autor utilizou para deixar o texto mais bonito o que pode ser comprovado com a filmagem. A justificativa dos alunos representada pelos alunos Samanta e Renan:
Samanta: - Eu escolhi o Andersen porque ele é mais inteligente esperto e eu pude aprender mais palavras com ele.
Renan: - Eu escolhi Larousse porque ele escreve da maneira que nós falamos e eu gostei disso.
6ª etapa – reconto
O reconto ocorreu de forma natural sem nenhuma preocupação, pois eles deram conta sem a minha intervenção. Todos os alunos participaram, foi preciso estipular uma ordem para que pudéssemos ouvir a todos. Apropriaram-se da linguagem escrita, recuperando o texto tal como aparece no livro. Embora tenha reconhecido a eficácia do reconto o mesmo foi realizado novamente como garantia de sucesso no ditado.
7ª etapa- planejamento da escrita
No planejamento da escrita, senti uma insegurança ao registrar alguns fatos da história.  Como no reconto obtive sucesso, acreditei que já havia garantido a sequencia dos fatos, não foi um engano, mas a minha consigna para desenvolver esta etapa não ficou muito clara confundindo um pouco os alunos que acreditaram estar iniciando o ditado. Logo que percebi, orientei os mesmos que seria a escrita de apenas lembretes dos fatos.
8ª etapa- reescrita coletiva
Realizei a atividade de reescrita “Ditado ao professor” em dois dias. Comentei com os alunos que iríamos escrever por etapa assegurando uma boa escrita. A mesma foi realizada com a participação geral da sala o que pode ser comprovado com o vídeo. Registrei pausadamente seguindo ao ditado, realizando assim um comportamento de escritor: lendo, relendo, revisando, eliminando, colocando novas palavras, relendo para ver como continua e para verificar se estava sendo compreensível ao leitor ausente. O resultado do primeiro ditado foi surpreendente, eles compreenderam e produziram a linguagem escrita.
9ª etapa- revisão
Comentei com os alunos que haviam realizado um bom trabalho e a reescrita estava rica em detalhes, mas que em algumas passagens, precisávamos melhorar os aspectos de coerência do texto, para que o leitor pudesse compreender.
Salientei também, que todo escritor experiente conta com o apoio de um revisor para a versão final de um texto que será publicado, e no caso do texto produzido,eles mesmos seriam os revisores, mas a professora após reler o texto, verificou que algumas partes não estavam  tão boas assim, necessitando serem revisadas para não  prejudicar o entendimento  do leitor.
Esta foi sem dúvida nenhuma, uma excelente oportunidade que as crianças tiveram de perceber, que por trás das linhas de qualquer texto bem escrito há muitas entrelinhas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

EX - ALUNO EM DESTAQUE

Parabéns Rafael Barbosa Resende.

           2º soldado no CTA em aeronáutica, fez prova para 1º soldado e tirou 92%.
           A Escola Profª Dirce Elias se orgulha de você.

ATENÇÃO

APÓS UM BREVE INTERVALO, ESTAMOS DE VOLTA COM NOSSO BLOG.